«No Greater Love», c. 1
«Orai sempre»
Somente através da meditação e da
leitura espiritual podemos cultivar o dom da oração. A oração mental
cresce simultaneamente com a simplicidade, ou seja, o esquecimento de si
próprio, a superação do corpo e dos sentidos, e a renovação das
aspirações que alimentam a nossa oração. É, como diz São João Maria
Vianney, «fechar os olhos, fechar a boca e abrir o coração». Na oração
vocal somos nós que falamos com Deus; na oração mental, é Ele que nos
fala. É neste momento que Ele se derrama em nós.
A nossa oração deve ser feita de
palavras quentes, nascidas da fornalha do nosso coração cheio de amor.
Nas tuas orações, dirige-te a Deus com grande reverência e confiança.
Não te atrases nem te precipites, não grites, nem te entregues ao
mutismo, mas com devoção, com grande delicadeza, com toda a
simplicidade, sem qualquer afectação, oferece o teu louvor a Deus com
todo o teu coração e com toda a tua alma.
Finalmente, deixa que o amor de Deus
possua inteira e absolutamente o teu coração e deixa esse amor tornar-se
no teu coração uma segunda natureza; não permitas que o teu coração
seja penetrado do que lhe é contrário; deixa-o aplicar-se continuamente
ao crescimento deste amor, procurando agradar a Deus em todas as coisas,
não Lhe recusando nada; deixa-o aceitar tudo o que lhe acontece como
vindo das mãos de Deus; faz com que esteja firmemente determinado a
jamais cometer qualquer ofensa deliberada ou conscientemente - ou, se
não, deixa-o humilhar-se e aprender a erguer-se logo a seguir. Então,
esse coração estará continuamente em oração.
Créditos: Evangelho Quotidiano
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